quarta-feira, 30 de julho de 2014

30/06/2014, 23h46min

Nota: Incrível como julho passou rápido. Esqueci desta nota no meu celular, e mesmo um mês depois, me sinto como se tivesse escrito este poema hoje. 

É como dizem:
Nada dura.
Sou o que vaga por sua rua escura,
uma doença sem cura.
Um vulto solitário em um mundo de luzes
carregando suas próprias cruzes.

Um morto que respira
E enquanto o mundo gira,
ele fica pior.
Mais só.

Quem dera eu
ter pele de cobra
ter alegrias de sobra
como eles.

Limpe a morte que deixou pra trás
e esqueça os demais
porque tu és só o rapaz
que morreu e não encontra paz.