Homem caído
aos pés do que move o mundo
E quando tenta levantar
para não ser vencido
Cai de novo
indo mais fundo
Homem ferido
por olhos castanho-escuro
Para descer do muro
basta um estalo.
O inimigo foi cruel
me fez ama-lo.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Poema de Amor
Nota: Dedicado à pessoa que eu sempre me apego, não importa o que aconteça.
Parecem proteger algo importante
Elas protegem o seu coração
Que por medo, se isolou do restante
Você pra mim foi cachoeira
Tão rude que me tirou a pele
A verdadeira limpeza começa por dentro
Expulsando tudo que nos fere.
Me sinto na beira de uma montanha
É assim que você me faz sentir
À frente há um verde esperançoso
Atrás, rochas que nos trouxeram aqui.
Deixando dores e brigas à parte
Os outros só enxergam o que podem ver
Somente nós sabemos o que sentimos.
Somente eu sei reconstruir você.
domingo, 19 de janeiro de 2014
Visita
Depois de te visitar
A melancolia me visita
Entra sem bater
E eu nem tento evitar
Depois de te tocar,
A tristeza me toca
Com braços melodiosos
Encharcado de lágrimas
e carregado de mágoas,
Tristes lembranças rápidas.
Maldito sentimento corrosivo
Que, quando engolido,
Destrói mente e coração
Fazendo tudo parecer solidão.
A melancolia me visita
Entra sem bater
E eu nem tento evitar
Depois de te tocar,
A tristeza me toca
Com braços melodiosos
Encharcado de lágrimas
e carregado de mágoas,
Tristes lembranças rápidas.
Maldito sentimento corrosivo
Que, quando engolido,
Destrói mente e coração
Fazendo tudo parecer solidão.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Quantas Perguntas!
Me perguntaram
O que gostava em mim...
Respondi que era perfeito
E não gostava de nada ainda assim.
Quando na verdade amo tudo,
Cada defeito que estiver a fim.
Me perguntaram
Se planejava futuro...
Disse logo que
O único plano que tinha
Era envelhecer um dia,
A cada dia que escorria.
Me perguntaram
A minha cor favorita...
"Como poderei saber?
Sou cego, não posso ver
Mas bem vejo que a cegueira
Está mesmo em você”
Mentira, é azul.
Me perguntaram
O que achava da vida...
Com essa pergunta, eu quase morri
De chorar, de rir, do que mais houver
Mas para lhe falar, me peguei pensando...
"Não acho nada, se curioso estiver
Pois a minha própria só está começando".
Indesejado
Nota: Dedicado a um amigo que me fez tão mal, mas tão mal, que acabou me fazendo bem.
Que lindo o dia lá fora
Mas permaneço dentro porque não sei sair.
Aqui comigo até a solidão chora
Por não ter com quem compartir.
Esperar não adianta pra mim,
O amor já é sinônimo de tristeza.
Os poucos que me deram um sim
Não ficaram para a sobremesa.
Assim criei obstáculos ao meu redor,
Paredes que nem o mais bravo escala
Para ninguém poder ver o pior:
Um retrato seu em minha sala.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Poema da Melhora
Nota: Dedicado ao rapaz que fez eu me encontrar no meio de tantos eus.
Quando paro pra pensar no passado
Me vem um branco, só que escuro
Quisera eu saber o que sei hoje
Eu não teria pulado o muro
Mas o mais puro do sentimentos
É aquele que morre ao seu lado
Sentimentos de plástico cortam como faca
Um amor descartável te deixa decapitado
Mas hoje tudo está tão dinâmico
O novo janeiro me trouxe alegria
Respirar se tornou um prazer
De tristeza, tenho alergia
Amo quem deveria me odiar
Pois odiar sempre é uma opção
Porque o ódio vem da escuridão interior
Mas quando falamos de amor, não há exatidão.
Quando paro pra pensar no passado
Me vem um branco, só que escuro
Quisera eu saber o que sei hoje
Eu não teria pulado o muro
Mas o mais puro do sentimentos
É aquele que morre ao seu lado
Sentimentos de plástico cortam como faca
Um amor descartável te deixa decapitado
Mas hoje tudo está tão dinâmico
O novo janeiro me trouxe alegria
Respirar se tornou um prazer
De tristeza, tenho alergia
Amo quem deveria me odiar
Pois odiar sempre é uma opção
Porque o ódio vem da escuridão interior
Mas quando falamos de amor, não há exatidão.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Tão tarde
Tão tarde o sol deixará de iluminar a lua
Tão tarde a lua deixará de iluminar a noite
Que ilumina o poste que ilumina a rua
Que iluminam nossos olhos que dançam na meia-noite.
Tão tarde a lua deixará de iluminar a noite
Que ilumina o poste que ilumina a rua
Que iluminam nossos olhos que dançam na meia-noite.
Tempo ganho*
Perder você é um dos meus maiores medos
E eu, meu amor,
não quero nem vou
te deixar ir tão cedo.
"Então me abraça forte"
Não me deixa ir nunca mais
Eu sou menino pequeno
E preciso da tua paz.
"Mas deixe as luzes acesas agora"
Pra eu te olhar sempre e ver que não vai embora.
Pra eu te tocar com meus olhos e sorriso
E te amar com tudo o que for preciso.
"Nós temos todo o tempo do mundo"
Só precisamos combater nossos medos,
Compartilhar mais segredos
e nos amar em desespero.
*Para a moça que a tempestade chega com olhos castanhos.
E eu, meu amor,
não quero nem vou
te deixar ir tão cedo.
"Então me abraça forte"
Não me deixa ir nunca mais
Eu sou menino pequeno
E preciso da tua paz.
"Mas deixe as luzes acesas agora"
Pra eu te olhar sempre e ver que não vai embora.
Pra eu te tocar com meus olhos e sorriso
E te amar com tudo o que for preciso.
"Nós temos todo o tempo do mundo"
Só precisamos combater nossos medos,
Compartilhar mais segredos
e nos amar em desespero.
*Para a moça que a tempestade chega com olhos castanhos.
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